Há tempos o PlayStation Vita vive à sombra de seja lá qual for a plataforma na qual a Sony esteja investindo. Durante os tempos de glória do PS3, o Vita ainda parecia ter esperanças de decolar e se firmar como uma grande plataforma portátil. Aí veio o PS4 e o pequeno console de bolso foi rebaixado a acessório de luxo da nova plataforma de jogos da Sony.
Ainda assim, a empresa parecia se recusar a admitir ter desistido do portátil. Por vezes prometeu maior suporte, tentando reforçar a ideia com programas como o “PS <3 Indies”, entupindo o Vita de jogos independentes.
Mas agora, pelo visto, “a máscara caiu”. De acordo com a GamesIndustry International, Andrew House, o presidente da Sony Computer Entertainment, pode ter jogado a pá de cal sobre o portátil durante o Investor Relations Day. House teria se referido tanto ao PlayStation Vita quanto ao PlayStation TV (aquele aparelhinho lindo que roda jogos de Vita na TV e faz streaming do PlayStation 4 via remote play) como “plataformas de legado”, deixando-as no mesmo status que o aposentado PlayStation 3.
O que isso significa? Que, finalmente, a Sony resolveu admitir que desistiu do Vita. O portátil ainda deve continuar recebendo jogos de third parties, mas esqueça a possibilidade de um novo Uncharted ou uma sequência de Gravity Rush.
Mas isso não quer dizer que o Vita será deixado totalmente de lado pela Sony. O portátil deve continuar sendo fabricado e comercializado por alguns anos, assim como PSP.
Já apontamos aqui que o PlayStation Vita é uma ótima plataforma. E é mesmo, basta dar uma olhada nas especificações de hardware e pesquisar sobre a opinião de usuários da plataforma. O problema sempre esteve na própria Sony. Faltou investimento em jogos AAA, estratégias de marketing e vendas mais agressivas e, principalmente, respeitar aqueles que acreditaram no sucesso do portátil levando em consideração seu feedback e ouvindo seus apelos.
Fonte: Destructoid